{"id":88,"date":"2014-07-16T07:00:00","date_gmt":"2014-07-16T10:00:00","guid":{"rendered":"http:\/\/rabis.co\/migramissaopos\/2013\/01\/igreja-missao-e-pequenos-grupos\/"},"modified":"2018-02-17T23:53:04","modified_gmt":"2018-02-18T01:53:04","slug":"igreja-missao-e-pequenos-grupos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/missaoposmoderna.biblecast.com.br\/2014\/07\/igreja-missao-e-pequenos-grupos\/","title":{"rendered":"Igreja, miss\u00e3o e pequenos grupos"},"content":{"rendered":"
Nem a Reforma Protestante e nem a prega\u00e7\u00e3o das tr\u00eas mensagens ang\u00e9licas conseguiu acabar com as grandes congrega\u00e7\u00f5es. A centralidade de Cristo no plano da salva\u00e7\u00e3o foi restaurada, como tamb\u00e9m o foi o papel preponderante da f\u00e9 como meio de se alcan\u00e7ar a salva\u00e7\u00e3o. A verdade do santu\u00e1rio celestial, a proximidade do ju\u00edzo e a perene validade da lei de Deus, em particular do mandamento do s\u00e1bado, tamb\u00e9m foram restauradas, mas continuamos com uma religi\u00e3o massificada, com congrega\u00e7\u00f5es enormes, onde a participa\u00e7\u00e3o se limita a uns poucos privilegiados, e talvez essa seja uma das principais raz\u00f5es pelas quais ainda n\u00e3o conseguimos concluir a obra.<\/p>\n Para n\u00e3o mencionar o excessivo ritualismo que n\u00e3o raras vezes caracteriza, por exemplo, a celebra\u00e7\u00e3o da Santa Ceia em algumas de nossas igrejas, com cerim\u00f4nias cansativas que se estendem por horas a fio, sendo que a maior parte do tempo \u00e9 gasta t\u00e3o somente com a distribui\u00e7\u00e3o do p\u00e3o e do vinho. Em v\u00e1rias congrega\u00e7\u00f5es, esse problema j\u00e1 foi resolvido com a distribui\u00e7\u00e3o conjunta dos emblemas e a ado\u00e7\u00e3o de c\u00e1lices descart\u00e1veis, que n\u00e3o necessitam ser recolhidos.<\/p>\n Retorno \u00e0s igrejas-do-lar?<\/strong><\/p>\n O plano dos pequenos grupos \u00e9 certamente muito bem-vindo. Ele contribui para resolver o problema das grandes congrega\u00e7\u00f5es, embora n\u00e3o consista sen\u00e3o num retorno parcial ao modelo das igrejas-do-lar do cristianismo primitivo. Apenas um retorno completo \u2013 imposs\u00edvel, na minha opini\u00e3o \u2013 \u00e0quele modelo, ou seja, pequenas congrega\u00e7\u00f5es com, no m\u00e1ximo, umas poucas dezenas de membros, poderia gerar o n\u00edvel de participa\u00e7\u00e3o, comunh\u00e3o e consagra\u00e7\u00e3o necess\u00e1rios para que avancemos definitivamente rumo \u00e0 conclus\u00e3o da obra. E considero tal retorno imposs\u00edvel, em primeiro lugar, por causa da nossa pr\u00f3pria cultura eclesi\u00e1stica. Dificilmente construir\u00edamos pequenos edif\u00edcios com capacidade para quarenta ou cinquenta membros apenas em vez de um edif\u00edcio maior que comporte duzentas ou trezentas pessoas. Uma mudan\u00e7a cultural, portanto, precisaria preceder a mudan\u00e7a de paradigma. Em segundo lugar, o custo e as dificuldades log\u00edsticas de se substituir as grandes igrejas por pequenas congrega\u00e7\u00f5es praticamente inviabilizaria a ideia, pelo menos a curto e m\u00e9dio prazo. \u00c9 por isso que devemos apoiar o esfor\u00e7o pelos pequenos grupos. Embora, nos moldes atuais, n\u00e3o representem exatamente a pr\u00e1tica primitiva da igreja, eles, sem d\u00favida, consistem na melhor op\u00e7\u00e3o para os problemas inerentes \u00e0 massifica\u00e7\u00e3o congregacional. […] <\/p>\n<\/a><\/p>\n