reavivamento e reforma Archives - Missão Pós-Moderna https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/tag/reavivamento-e-reforma/ cristianismo no mundo contemporâneo Sun, 18 Feb 2018 01:53:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.1 https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/wp-content/uploads/2018/02/missaopm-alpha-ico-150x150.png reavivamento e reforma Archives - Missão Pós-Moderna https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/tag/reavivamento-e-reforma/ 32 32 Verdadeiro e falso reavivamento https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/07/verdadeiro-e-falso-reavivamento/ https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/07/verdadeiro-e-falso-reavivamento/#comments Sat, 19 Jul 2014 10:00:00 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/2013/02/verdadeiro-e-falso-reavivamento/ Para mim, a questão central do reavivamento é esta: o verdadeiro reavivamento nos leva a ter maior consciência de nossos defeitos de caráter, enquanto o falso reavivamento nos faz orgulhosos de nossas conquistas e de quem nos tornamos. Em todas as descrições de reavivamentos feitas por Ellen White, as pessoas …

The post Verdadeiro e falso reavivamento appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
55164

Para mim, a questão central do reavivamento é esta: o verdadeiro reavivamento nos leva a ter maior consciência de nossos defeitos de caráter, enquanto o falso reavivamento nos faz orgulhosos de nossas conquistas e de quem nos tornamos. Em todas as descrições de reavivamentos feitas por Ellen White, as pessoas estavam confessando seus pecados uns aos outros, em vez de criticando uns aos outros. – Jon Paulien, Ph.D., diretor da Faculdade de Teologia da Universidade de Loma Linda.

Vi que a mente de alguns na igreja não tem andado no devido rumo. Tem havido alguns temperamentos peculiares, que desenvolvem ideias próprias pelas quais julgam os irmãos. E se alguém não estava exatamente em harmonia com eles, havia imediatamente perturbação. Alguns têm coado um mosquito e engolido um camelo (Mateus 23:24).

Essas ideias têm sido nutridas e com elas alguns têm condescendido por longo tempo. Apegam-se a qualquer palha, por assim dizer. E quando não há dificuldades reais na igreja, fabricam-se provações. A mente da igreja e os servos do Senhor são desviados de Deus, da verdade e do Céu, para se fixarem nas trevas. Satanás se agrada em que essas coisas prossigam; isso é uma festa para ele. Contudo, não é isso que purificará a igreja e que, no fim, aumentará a resistência do povo de Deus.

voprosyi-i-ruki-obrezannyie

Vi que alguns estão definhando espiritualmente. Têm vivido por algum tempo a observar se seus irmãos andam retamente — observando cada falta, para então criar confusão. E enquanto fazem isso, a mente deles não está em Deus, nem no Céu ou na verdade; mas simplesmente onde Satanás quer que esteja — nos outros. A própria alma é negligenciada; raramente essas pessoas veem ou sentem as próprias faltas, pois têm muito a fazer em vigiar as faltas dos demais, sem sequer olhar para si mesmos ou examinar o próprio coração. O vestido, o chapéu ou o avental lhes prendem a atenção. Precisam falar a este e àquele, e isso basta para ocupá-los por semanas. Vi que toda a religião de algumas pobres almas consiste em observar a roupa e as ações dos outros, e em criticá-los. A menos que se reformem, não haverá no Céu lugar para elas, pois achariam defeitos no próprio Senhor. 

Disse o anjo: “É uma obra individual o ser íntegro para com Deus”. A obra é entre Deus e nós mesmos. Mas quando as pessoas têm tanto cuidado com as faltas dos outros, não cuidam de si mesmas. Essas pessoas imaginativas, críticas, muitas vezes se curariam desse hábito, se elas se dirigissem diretamente à pessoa que pensam estar errada. Isso seria tão desagradável que abandonariam suas ideias, em vez de se dirigirem a elas. Mas é mais fácil deixar a língua trabalhar livremente acerca deste e daquele, quando o acusado não está presente. – Ellen White, Testemunhos para a igreja, v. 1, p. 145-146 (grifo nosso).

O Senhor não confiou a meus irmãos a obra que me deu para fazer. Alguns têm reclamado que minha maneira de dar reprovação em público leva outros a serem críticos, cortantes e severos. Se esses assumem a responsabilidade que Deus não depôs sobre eles; se desrespeitam as instruções que Ele seguidamente lhes deu através do humilde instrumento de Sua escolha, a fim de torná-los bondosos, pacientes e tolerantes, somente eles responderão pelos resultados. – Ellen White, Testemunhos para a igreja, v. 5, p. 20 (grifo nosso).

Veja também o post Mais santo, mais imperfeito.

The post Verdadeiro e falso reavivamento appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/07/verdadeiro-e-falso-reavivamento/feed/ 3
Igreja, missão e pequenos grupos https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/07/igreja-missao-e-pequenos-grupos/ Wed, 16 Jul 2014 10:00:00 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/2013/01/igreja-missao-e-pequenos-grupos/ Nem a Reforma Protestante e nem a pregação das três mensagens angélicas conseguiu acabar com as grandes congregações. A centralidade de Cristo no plano da salvação foi restaurada, como também o foi o papel preponderante da fé como meio de se alcançar a salvação. A verdade do santuário celestial, a …

The post Igreja, missão e pequenos grupos appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
small_group_smilin_group

Nem a Reforma Protestante e nem a pregação das três mensagens angélicas conseguiu acabar com as grandes congregações. A centralidade de Cristo no plano da salvação foi restaurada, como também o foi o papel preponderante da fé como meio de se alcançar a salvação. A verdade do santuário celestial, a proximidade do juízo e a perene validade da lei de Deus, em particular do mandamento do sábado, também foram restauradas, mas continuamos com uma religião massificada, com congregações enormes, onde a participação se limita a uns poucos privilegiados, e talvez essa seja uma das principais razões pelas quais ainda não conseguimos concluir a obra.

Para não mencionar o excessivo ritualismo que não raras vezes caracteriza, por exemplo, a celebração da Santa Ceia em algumas de nossas igrejas, com cerimônias cansativas que se estendem por horas a fio, sendo que a maior parte do tempo é gasta tão somente com a distribuição do pão e do vinho. Em várias congregações, esse problema já foi resolvido com a distribuição conjunta dos emblemas e a adoção de cálices descartáveis, que não necessitam ser recolhidos.

Retorno às igrejas-do-lar?

O plano dos pequenos grupos é certamente muito bem-vindo. Ele contribui para resolver o problema das grandes congregações, embora não consista senão num retorno parcial ao modelo das igrejas-do-lar do cristianismo primitivo. Apenas um retorno completo – impossível, na minha opinião – àquele modelo, ou seja, pequenas congregações com, no máximo, umas poucas dezenas de membros, poderia gerar o nível de participação, comunhão e consagração necessários para que avancemos definitivamente rumo à conclusão da obra. E considero tal retorno impossível, em primeiro lugar, por causa da nossa própria cultura eclesiástica. Dificilmente construiríamos pequenos edifícios com capacidade para quarenta ou cinquenta membros apenas em vez de um edifício maior que comporte duzentas ou trezentas pessoas. Uma mudança cultural, portanto, precisaria preceder a mudança de paradigma. Em segundo lugar, o custo e as dificuldades logísticas de se substituir as grandes igrejas por pequenas congregações praticamente inviabilizaria a ideia, pelo menos a curto e médio prazo. É por isso que devemos apoiar o esforço pelos pequenos grupos. Embora, nos moldes atuais, não representem exatamente a prática primitiva da igreja, eles, sem dúvida, consistem na melhor opção para os problemas inerentes à massificação congregacional. […]

Adult_Small_Group2

As igrejas-do-lar do período apostólico (e pré-Constantino) não parecem ter sido implantadas em virtude de um imperativo divino, mas como resultado de circunstâncias específicas que as tornaram praticamente inevitáveis. Isso não significa, porém, (1) que Deus não estivesse guiando as decisões e os destinos da igreja; (2) que o modelo não tenha sido uma tremenda bênção para a igreja apostólica e pós-apostólica; ou (3) que não devamos nos esforçar para retornar a esse modelo. E é aqui que os pequenos grupos se encaixam. Embora não sendo um retorno completo ao modelo do cristianismo primitivo, eles certamente consistem na melhor estratégia disponível e viável no momento para diminuir o impacto das grandes congregações, que não propiciam o envolvimento e a interação necessários para que haja plena saúde e crescimento espiritual, tanto individual quanto coletivo. […]

Comunhão e missão

Grupos pequenos têm uma lógica inerente tão clara e óbvia que qualquer imperativo bíblico nesse sentido chegaria a ser redundante. Além disso, nem tudo o que é bom ou nem tudo o que fazemos precisa obrigatoriamente ser respaldado por um explícito precedente bíblico ou recomendação divina. Não é assim, por exemplo, com a Escola Sabatina, o Culto Jovem, o Clube de Desbravadores e vários outros programas da igreja? Mesmo que não tenham explícita base bíblica, ninguém ousaria dizer que eles são inválidos ou estão em desarmonia com a razão de ser da igreja. Dentro dos claros parâmetros ou princípios estabelecidos pelas Escrituras, temos liberdade para buscar alternativas e estratégias que levem à otimização dos vários departamentos e atividades da igreja como um todo e, assim, levá-la a cumprir mais cabalmente a obra que lhe foi designada. […]

Small-Group-Ministry

[Por meio dos pequenos grupos,] pode-se trabalhar também com a singeleza e espontânea comunhão que deve haver entre os membros da igreja, o amor sincero que deve uni-los, a oração de uns para com os outros, o encorajamento mútuo e o testemunho cristão. […]

A verdade é que talvez nunca tenha sido da vontade de Deus que tivéssemos grandes congregações com centenas e, muito menos, milhares de membros. No período de maior crescimento da igreja, período esse que se estendeu até o início do quarto século, as igrejas-do-lar, com no máximo umas poucas dezenas de membros, foram o instrumento mais eficiente para manter a igreja unida, fervorosa e dinâmica naquele que, talvez, tenha sido o período mais difícil de sua história. Não tenho dúvida de que os pequenos grupos poderão ter um efeito semelhante nestes momentos finais de nossa história na Terra.

Wilson Paroschi, Ph.D., é professor de Interpretação do Novo Testamento no Unasp. Retirado de “Os pequenos grupos e a hermenêutica: evidências bíblicas e históricas em perspectiva”, em Teologia e metodologia da missão: palestras teológicas apresentadas no VIII Simpósio Bíblico-Teológico Sul-Americano, ed. Elias Brasil de Souza (Cachoeira, BA: CePliB, 2011), p. 366-369 (intertítulos acrescentados).

The post Igreja, missão e pequenos grupos appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Podemos ter uma Reforma hoje? https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/04/podemos-ter-uma-reforma-hoje/ https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/04/podemos-ter-uma-reforma-hoje/#comments Tue, 08 Apr 2014 14:45:17 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=1510 Hoje assisti a um vídeo extraordinário de Augustus Nicodemus Lopes, teólogo presbiteriano. Se você prefere ler, o conteúdo essencial está transcrito logo abaixo do vídeo. A igreja cristã está passando por uma crise no mundo todo, e não temos a menor ideia de como Deus vai lidar com isso. O …

The post Podemos ter uma Reforma hoje? appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Hoje assisti a um vídeo extraordinário de Augustus Nicodemus Lopes, teólogo presbiteriano.

Se você prefere ler, o conteúdo essencial está transcrito logo abaixo do vídeo.

A igreja cristã está passando por uma crise no mundo todo, e não temos a menor ideia de como Deus vai lidar com isso. O modelo de denominações que se organizam em torno de determinados documentos [credos, votos, concílios] já perdeu a força e o poder de manter a boa ordem moral, espiritual e doutrinária dos seus pastores e membros. O que existe hoje são ‘tribos’. Por exemplo, dentro da Assembleia de Deus existe a tribo dos reformados. Quem são os ‘caciques’? John Piper, John MacArthur, Paul Washer. Onde está esse pessoal? Na mídia. Há muita gente da Assembleia de Deus, que frequenta a Assembleia de Deus, mas que encontra o seu cacique na internet. Dentro da Igreja Presbiteriana, existe a tribo dos pentecostais, que escuta Silas Malafaia; existe a tribo dos liberais, e assim por diante. Essas tribos transcendem as barreiras denominacionais. Você vai encontrar a tribo dos reformados dentro dos batistas, da Assembleia de Deus, da Igreja Universal. O sistema de denominações está se desgastando; todas as denominações históricas do mundo estão minguando. Hoje a lealdade não é mais a denominações; é a líderes, movimentos, ideias, conceitos que transcendem as denominações.

O que Augustus Nicudemus defende está bem alinhado ao que a compreensão adventista prevê para os últimos dias. Quero destacar quatro pontos:

1 – Uma reforma contínua

Desde o início do movimento, os adventistas enfatizam a necessidade de uma reforma contínua, muito além da Reforma Protestante do século 16. “A Reforma não terminou com Lutero, como muitos supõem. Ela continuará até o fim da história deste mundo” (O grande conflito, p. 148). Para expressar a mesma ideia, as igrejas reformadas têm usado a frase em latim Ecclesia Reformata et Semper Reformanda est, que significa: “Igreja reformada está sempre se reformando”.

Em visões da noite, passaram perante mim representações de um grande movimento de reforma entre o povo de Deus. […] Viu-se um espírito de intercessão tal como se manifestou antes do grande dia de Pentecostes. Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Portas se abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial (Testemunhos para a igreja, v. 9, p. 126).

2 – Um movimento interdenominacional

Assim como na década de 1840, haverá um grande movimento interdenominacional – dessa vez não mais limitado a alguns países, mas global. O teólogo adventista Jon Paulien, especialista no Apocalipse, explica:

Existe outro tipo de ‘ecumenismo’, que consiste no chamado de Deus a muitos indivíduos de cada instituição religiosa do globo. Entre católicos, muçulmanos, hindus, judeus, budistas e todos os demais grupos, há muitas pessoas que estão buscando a verdade e vivem um relacionamento com Deus. […] O remanescente de Deus do tempo do fim será formado por pessoas de todas as nações, tribos, línguas, povos e – sim – religiões (Ap 14:6; 18:1-4).

Augustus Nicodemus comenta que hoje a lealdade não é mais a denominações, mas a movimentos e ideias. Sobre isso, Paulien diz:

Com o passar do tempo, as instituições religiosas se tornam cada vez mais focadas na autopreservação e menos focadas na missão original. É por isso que reformas espirituais sempre são necessárias em cada fé. No fim dos tempos, todas as instituições religiosas estarão divididas entre os que desejam preservar a ‘bolha’ humana e os que mantiveram ou recapturaram o espírito e a missão original da fé. O remanescente fiel de cada religião demonstrará ter mais em comum uns com os outros do que com os parceiros de sua própria religião.

(Leia o artigo completo de Paulien aqui.)

3 – O fundamento das Escrituras

Qual deve ser a base, o fundamento, para que ocorra essa reforma? Embora Augustus Nicodemus não mencione, como reformado ele deve acreditar que seja o fundamento das Escrituras. Essa é a grande chave para que se alcance as reformas que muitos cristãos buscam e que prevemos para os últimos dias. “Há em nosso tempo um vasto afastamento das doutrinas e preceitos bíblicos, e há necessidade de uma volta ao grande princípio protestante — a Bíblia, e a Bíblia somente, como regra de fé e prática” (O grande conflito, p. 204).

Quando a Palavra de Deus for estudada, compreendida e obedecida, uma luz brilhante se refletirá sobre o mundo; novas verdades, recebidas e postas em prática, nos ligarão, em fortes laços, a Jesus. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa santa Palavra estarão em harmonia entre si (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 416).

Falando especialmente aos adventistas, Ellen White diz:

Como examinaremos as Escrituras? Iremos de um a outro pilar das nossas doutrinas, tentando fazer com que toda a Bíblia se molde a nossas opiniões preconcebidas? Ou levaremos nossas ideias e visões às Escrituras e avaliaremos cada aspecto de nossas teorias em comparação com a verdade? […] Opiniões aceitas por muito tempo não devem ser consideradas infalíveis. […] Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Unicamente Deus e o Céu são infalíveis (O outro poder: conselhos aos escritores e editores, p. 25).

Para que isso ocorra, precisamos estudar e pregar as Escrituras muito mais do que temos feito. Hernandes Dias Lopes, teólogo presbiteriano, diz:

Criamos técnicas e mecanismos para atrair as pessoas. Mas, se não crermos na suficiência das Escrituras, vamos ter que criar novidades a cada dia. E novidades logo se tornam ultrapassadas. Você tem que criar outra, e outra, e outra. Pregue a Palavra. Essa Palavra é viva, é atual, é poderosa, é relevante. […] Deus não tem compromisso com a palavra do pregador; Ele tem compromisso com a Sua Palavra. Não é a palavra do pregador que tem a promessa de não voltar vazia; é a própria Palavra de Deus que tem essa promessa (Is 55:11). […] Quando uma igreja se acostuma com a pregação expositiva, ela não quer mais mastigar palha. Depois que ela descobre a riqueza da Escritura, não tolera mais escutar sermão que não expõe a Escritura.

(Leia o texto completo de Hernandes aqui.)

4 – A centralidade de Cristo

Além de estar fundamentada na Bíblia somente, essa reforma deve estar centralizada em Cristo e no Evangelho da graça. “Um interesse predominará, um assunto absorverá todos os outros – Cristo, justiça nossa” (Filhos e filhas de Deus, p. 259). “De todos os professos cristãos, os adventistas do sétimo dia devem ser os primeiros a exaltar a Cristo perante o mundo” (Obreiros evangélicos, p. 156). “Vários me escreveram, perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo [Ap 14:6-12], e tenho respondido: ‘É verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo’” (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 372).

Precisamos também de muito mais conhecimento; precisamos ser esclarecidos sobre o plano da salvação. Não existe um entre cem [na igreja] que compreenda por si mesmo a verdade bíblica sobre esse assunto, tão necessário ao nosso bem-estar presente e eterno. Quando começa a brilhar a luz, para tornar claro ao povo o plano da redenção, o inimigo opera com todo o empenho, para que a luz seja excluída do coração humano. […] Há grande necessidade de que Cristo seja pregado como a única esperança e salvação. Quando a doutrina da justificação pela fé foi apresentada na reunião de Roma [Nova York], ela foi para muitos como água ao viajante cansado (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 360).

Os tempos em que vivemos são realmente fascinantes. Deus está chamando pessoas dos mais diversos grupos religiosos e levando-as a se reunirem em torno de Cristo e de Sua Palavra. Sem dúvida, Deus está preparando coisas grandiosas para um futuro próximo.

Veja também a série de 4 artigos intitulada “Perguntas sobre reavivamento”.

The post Podemos ter uma Reforma hoje? appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/04/podemos-ter-uma-reforma-hoje/feed/ 1
Perguntas sobre reavivamento – 4 https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/02/perguntas-sobre-reavivamento-4/ https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/02/perguntas-sobre-reavivamento-4/#comments Sat, 08 Feb 2014 14:57:57 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=1335 O que é a identidade adventista e como preservá-la? “Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia somente, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustres, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos …

The post Perguntas sobre reavivamento – 4 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

O que é a identidade adventista e como preservá-la?

“Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia somente, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustres, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria – nenhuma dessas coisas, nem todas em conjunto, deveriam ser consideradas como prova em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro ‘Assim diz o Senhor’” (O grande conflito, p. 595).

“Em Minneapolis [na assembleia de 1888], Deus concedeu preciosos tesouros da verdade ao Seu povo. Mas essa luz do Céu enviada a algumas pessoas foi rejeitada com toda a resistência que os judeus manifestaram ao rejeitar a Cristo, havendo muita discussão em torno da defesa dos antigos marcos. Ficou evidente, porém, que nada sabiam sobre o que eram os antigos marcos. […] Decidiram que seria um perigoso erro remover os ‘marcos antigos’, quando não se estava removendo nada além das ideias errôneas do que constituíam os antigos marcos.

“[Quais, então, são os verdadeiros marcos antigos, os fundamentos da mensagem adventista?] O passar do tempo em 1844 foi um período de grandes acontecimentos, expondo ao nosso admirado olhar a purificação do santuário que ocorre no Céu, e tendo clara relação com o povo de Deus na Terra, e com as mensagens do primeiro, do segundo e do terceiro anjos [Ap 14:6-12], revelando o estandarte em que havia a inscrição: ‘Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus’ (Ap 14:12). Um dos marcos dessa mensagem era o templo de Deus, visto no Céu por Seu povo que ama a verdade, e a arca, que contém a lei de Deus. A luz do sábado do quarto mandamento lançava os seus fortes raios no caminho dos transgressores da lei de Deus. A não imortalidade dos ímpios é um marco antigo. Não consigo lembrar-me de alguma outra coisa que possa ser colocada na categoria dos antigos marcos. Todo esse rumor sobre a mudança do que não deveria ser mudado é puramente imaginário. […]

“A obra para este tempo certamente tem surpreendido a muitos com seus vários obstáculos, por causa das falsidades apresentadas à mente de muitos dentre nosso povo. O que seria alimento à igreja é considerado perigoso e impróprio para lhe ser dado. Essa pequena diferença de ideias é permitida para debilitar a fé, causar apostasia, quebrar a unidade, semear discórdia, tudo por não saberem pelo quê estão lutando. Irmãos, não é muito melhor desenvolver a sensibilidade às coisas espirituais? O Céu olha para nós, e o que poderia pensar a respeito dos recentes avanços? Na atual condição, construir barreiras não somente nos priva das preciosas vantagens da grande luz, mas justamente agora, quando tanto precisamos, colocamo-nos onde a luz não pode ser comunicada do Céu para que a possamos levá-la a outros” (O outro poder: conselhos aos escritores e editores, p. 30-31).

“Os últimos raios da luz misericordiosa, a última mensagem de graça a ser dada ao mundo, é uma revelação do caráter do amor divino” (Parábolas de Jesus, p. 415).

“Vários me escreveram, perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: ‘É verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo’” (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 372).

“De todos os professos cristãos, os adventistas do sétimo dia devem ser os primeiros a exaltar a Cristo perante o mundo” (Obreiros evangélicos, p. 156).

“Um interesse predominará, um assunto absorverá todos os outros – Cristo, justiça nossa” (Filhos e filhas de Deus, p. 259).

The post Perguntas sobre reavivamento – 4 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/02/perguntas-sobre-reavivamento-4/feed/ 1
Perguntas sobre reavivamento – 3 https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/02/perguntas-sobre-reavivamento-3/ Fri, 07 Feb 2014 12:20:25 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=1327 Como lidar com a secularização na igreja e promover um estilo de vida cristão? “Quando nossa mente é atraída pelas coisas celestiais, quando habitamos em Cristo, então nossos ídolos são crucificados e estamos satisfeitos com o amor de Deus. Mas quão pouco os pensamentos sobre Cristo são trazidos à nossa …

The post Perguntas sobre reavivamento – 3 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

Como lidar com a secularização na igreja e promover um estilo de vida cristão?

“Quando nossa mente é atraída pelas coisas celestiais, quando habitamos em Cristo, então nossos ídolos são crucificados e estamos satisfeitos com o amor de Deus. Mas quão pouco os pensamentos sobre Cristo são trazidos à nossa vida! Quão poucos falam de Jesus! Quão pouco Ele é exaltado!

“Muitos tentam corrigir a vida de outros atacando o que consideram serem hábitos errôneos. Dirigem-se àqueles que acreditam estarem em erro e apontam os seus defeitos. Dizem: ‘Você não se veste como deveria’. Tentam retirar os adornos ou tudo quanto parece ofensivo, mas não tratam de firmar a mente na verdade. Aqueles que buscam corrigir outras pessoas devem apresentar os atrativos de Jesus. Devem falar de Seu amor e compaixão, apresentar o Seu exemplo e sacrifício, revelar o Seu Espírito, e não precisarão sequer tocar no tema do vestuário.

“Não há necessidade de fazer do assunto do vestuário o ponto principal de nossa religião. Há algo muito mais valioso para falar. Fale de Cristo, e, quando o coração estiver convertido, tudo o que não estiver em harmonia com a Palavra de Deus será deixado de lado. Arrancar as folhas de uma árvore viva é trabalhar em vão. As folhas aparecerão novamente. O machado precisa ser lançado à raiz da árvore, e então as folhas cairão para não mais retornarem.

“A fim de ensinar aos homens e mulheres a insignificância das coisas terrenas [isto é, pecaminosas], você deve encaminhá-los à Fonte viva e levá-los a beberem de Cristo, até que o coração deles esteja repleto do amor de Deus, e Cristo seja neles uma fonte de água que jorra para a vida eterna. […]

“Não vá aos seus irmãos para falar das faltas deles, para corrigir seus traços peculiares de caráter. Eduque-os em hábitos melhores pelo poder de seu próprio exemplo. Se você tornar evidente que foi até eles para corrigi-los, só despertará uma atitude combativa, e fará mais dano do que se não tivesse ido. Revele Jesus a eles, para que O vejam e se tornem semelhantes a Ele. Se você cultivar o hábito de detectar faltas e tomar sobre si o dever de corrigir seus irmãos, em breve você não terá outra religião senão a de procurar faltas e encontrar defeitos. […]

“Cristo é nossa justiça. […] Ele tomará os vasos de barro terrenos, os transformará em vasos de honra e glorificará a Si mesmo por meio deles. E, por meio do Seu amor, amaremos os outros como Ele nos amou” (“Christ the Living Fountain”, Signs of the Times, 1° de junho de 1889, p. 2; parcialmente em Evangelismo, p. 272).

“A igreja pode apresentar resolução após resolução para tentar acabar com todas as divergências de opinião, mas não podemos forçar a mente e a vontade e, assim, eliminar o desacordo pela raiz. Essas resoluções podem ocultar a discórdia, mas não podem apagá-la e estabelecer um acordo perfeito. Somente o espírito da tolerância cristã pode trazer unidade à igreja, somente Cristo pode harmonizar os elementos discordantes. Que cada um de nós assente-se aos pés de Cristo e aprenda com Ele, que afirma ser manso e humilde de coração. Cristo diz que, se aprendermos dEle, nossas preocupações cessarão e encontraremos descanso para nossa alma” (Manuscript Releases, v. 11, p. 266).

Perguntas sobre reavivamento – 4

The post Perguntas sobre reavivamento – 3 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Perguntas sobre reavivamento – 2 https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/02/perguntas-sobre-reavivamento-2/ Thu, 06 Feb 2014 15:31:20 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=1320 2. Quais são as diferenças entre o verdadeiro e o falso reavivamento? “O verdadeiro reavivamento nos leva a ter maior consciência de nossos defeitos de caráter, enquanto o falso reavivamento nos faz orgulhosos de nossas conquistas e de quem nos tornamos. Em todas as descrições de reavivamentos feitas por Ellen …

The post Perguntas sobre reavivamento – 2 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

2. Quais são as diferenças entre o verdadeiro e o falso reavivamento?

“O verdadeiro reavivamento nos leva a ter maior consciência de nossos defeitos de caráter, enquanto o falso reavivamento nos faz orgulhosos de nossas conquistas e de quem nos tornamos. Em todas as descrições de reavivamentos feitas por Ellen White, as pessoas estavam confessando seus pecados uns aos outros, em vez de criticando uns aos outros” (Jon Paulien, Ph.D., diretor da Faculdade de Teologia da Universidade de Loma Linda).

“Ninguém que pretenda ser santo é realmente santo. […] Quanto mais se aproximam de Cristo, mais lamentam suas imperfeições em comparação com Ele, pois sua consciência se torna mais sensível, e percebem melhor o pecado, assim como Deus o percebe” (Reavivamento verdadeiro, p. 49).

“Vi que a mente de alguns na igreja não tem andado no devido rumo. Tem havido alguns temperamentos peculiares, que desenvolvem ideias próprias pelas quais julgam os irmãos. E se alguém não estava exatamente em harmonia com eles, havia imediatamente perturbação. Alguns têm coado um mosquito e engolido um camelo (Mt 23:24). […] Satanás se agrada em que essas coisas prossigam; isso é uma festa para ele. Contudo, não é isso que purificará a igreja e que, no fim, aumentará a resistência do povo de Deus.

“Vi que alguns estão definhando espiritualmente. Têm vivido por algum tempo a observar se seus irmãos andam corretamente – observando cada falta, para então criar confusão. E enquanto fazem isso, a mente deles não está em Deus, nem no Céu ou na verdade; mas simplesmente onde Satanás quer que esteja – nos outros. A própria alma é negligenciada; raramente essas pessoas veem ou sentem as próprias faltas, pois têm muito a fazer em vigiar as faltas dos demais, sem sequer olhar para si mesmos ou examinar o próprio coração. O vestido, o chapéu ou o avental lhes prendem a atenção. Precisam falar a este e àquele, e isso basta para ocupá-los por semanas. Vi que toda a religião de algumas pobres almas consiste em observar a roupa e as ações dos outros, e em criticá-los. A menos que se reformem, não haverá no Céu lugar para elas, pois achariam defeitos no próprio Senhor.

“Disse o anjo: ‘Ser íntegro para com Deus é uma tarefa individual’. Isso é entre Deus e nós mesmos. Mas quando as pessoas têm tanto cuidado com as faltas dos outros, não cuidam de si mesmas. Essas pessoas imaginativas, críticas, muitas vezes se curariam desse hábito, se elas se dirigissem diretamente à pessoa que pensam estar errada. Isso seria tão desagradável que abandonariam suas ideias, em vez de se dirigirem a elas. Mas é mais fácil deixar a língua trabalhar livremente acerca deste e daquele, quando o acusado não está presente” (Testemunhos para a igreja, v. 1, p. 145-146).

“O Senhor não confiou a meus irmãos a obra que me deu para fazer. Alguns têm reclamado que minha maneira de dar reprovação em público leva outros a serem críticos, cortantes e severos. Mas se essas pessoas assumem a responsabilidade que Deus não colocou sobre elas; se desrespeitam as instruções que Ele seguidamente lhes deu através do humilde instrumento que escolheu, a fim de torná-las bondosas, pacientes e tolerantes, somente elas responderão pelos resultados” (Testemunhos para a igreja, v. 5, p. 20).

Perguntas sobre reavivamento – 3

The post Perguntas sobre reavivamento – 2 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Perguntas sobre reavivamento – 1 https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2014/02/perguntas-sobre-reavivamento-1/ Thu, 06 Feb 2014 12:13:39 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=1313 Nos últimos anos, muitos adventistas têm debatido as seguintes questões: 1 – Como obter reavivamento e reforma? 2 – Quais são as diferenças entre o verdadeiro e o falso reavivamento? 3 – Como lidar com a secularização na igreja e promover um estilo de vida cristão? 4 – O que …

The post Perguntas sobre reavivamento – 1 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

Nos últimos anos, muitos adventistas têm debatido as seguintes questões:

1 – Como obter reavivamento e reforma?
2 – Quais são as diferenças entre o verdadeiro e o falso reavivamento?
3 – Como lidar com a secularização na igreja e promover um estilo de vida cristão?
4 – O que é a identidade adventista e como preservá-la?

Neste e nos próximos posts, quero sugerir algumas respostas a essas perguntas, principalmente através de citações de Ellen White.

1 – Como obter reavivamento e reforma?

“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um despertamento das habilidades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas” (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 128).

“Um reavivamento da verdadeira piedade [isto é, espiritualidade] entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira tarefa. […] Por meio de confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, devemos cumprir as condições estabelecidas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração. […]

“Temos esperança de ver toda a igreja reavivada? Esse tempo nunca virá. Existem na igreja pessoas não convertidas, e que não se unirão em oração fervorosa e prevalecente. Precisamos desenvolver esse trabalho individualmente. Devemos orar mais e falar menos” (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 121-122).

“Deus nos chama a um reavivamento e uma reforma. As palavras da Bíblia, e da Bíblia somente, deveriam ser ouvidas do púlpito. Mas a Bíblia tem sido despida de seu poder, e o resultado é ausência de vigor espiritual. Em muitos sermões de hoje não existe aquela manifestação divina que desperta a consciência e traz vida à alma. Os ouvintes não podem dizer: ‘Não estava queimando o nosso coração, enquanto Ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?’ (Lc 24:32). Muitos estão clamando pelo Deus vivo, ansiando pela presença divina. Permitam que a Palavra de Deus fale ao coração deles. Deixem que os que têm ouvido apenas tradições, teorias e ensinos humanos ouçam a voz dAquele que pode renová-los para a vida eterna” (Profetas e reis, p. 626).

“As necessidades urgentes de nossa época exigem contínua educação na Palavra de Deus. Essa é a verdade presente. Deve ocorrer em todo o mundo uma reforma no estudo da Bíblia, pois ela é agora mais necessária do que nunca. À medida que essa reforma progredir, será realizada uma poderosa obra. Deus foi muito claro quando disse que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia” (Testemunhos para a igreja, v. 6, p. 131).

“Precisamos também de muito mais conhecimento; precisamos ser esclarecidos sobre o plano da salvação. Não existe um entre cem [na igreja] que compreenda por si mesmo a verdade bíblica sobre esse assunto, tão necessário ao nosso bem-estar presente e eterno. Quando começa a brilhar a luz, para tornar claro ao povo o plano da redenção, o inimigo opera com todo o empenho, para que a luz seja excluída do coração humano. […] Há grande necessidade de que Cristo seja pregado como a única esperança e salvação. Quando a doutrina da justificação pela fé foi apresentada na reunião de Roma [Nova York], ela foi para muitos como água ao viajante cansado” (Mensagens escolhidas, v. 1, p. 360).

“Exaltem a Jesus, vocês que ensinam o povo, exaltem-nO nos sermões, em cânticos, em oração. Que todas as suas forças se unam para dirigir ao Cordeiro de Deus as almas confusas, extraviadas, perdidas. Ergam o Salvador ressuscitado e digam a todos que os ouvem: ‘Venham Àquele que os amou e Se entregou a Si mesmo por nós [Ef 5:2]’. Que a ciência da salvação seja o tema central de todo sermão, de todo hino. Seja ela manifestada em toda súplica. Não introduzam em suas pregações nada que substitua a Cristo, o qual é a sabedoria e o poder de Deus. Mantenham perante o povo a Palavra da vida, apresentando Jesus como a esperança do arrependido e a fortaleza de todo cristão. Revelem o caminho da paz ao coração perturbado e oprimido, e manifestem a graça e a suficiência do Salvador” (Obreiros evangélicos, p. 160).

Perguntas sobre reavivamento – 2

The post Perguntas sobre reavivamento – 1 appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Deus lá fora https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/08/deus-la-fora/ Mon, 12 Aug 2013 14:02:35 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=939 Deus está lá fora atuando. Pessoas estão descobrindo as mesmas verdades que nós. Fazendo as mesmas coisas que nós. Dizendo o que deveríamos estar dizendo. Deus está nos sacudindo. Confusão. Desunião. Insatisfação. Falta de amor. Cansaço. Deus quer nos mostrar que não precisa de nós para nada. Não precisa da …

The post Deus lá fora appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

Deus está lá fora atuando.

Pessoas estão descobrindo as mesmas verdades que nós.
Fazendo as mesmas coisas que nós.
Dizendo o que deveríamos estar dizendo.

Deus está nos sacudindo.

Confusão.
Desunião.
Insatisfação.
Falta de amor.
Cansaço.

Deus quer nos mostrar que não precisa de nós para nada.
Não precisa da igreja remanescente.
Não precisa dessa coisinha chamada igreja.

Mas, ainda assim, Deus escolhe precisar de nós.
Ele insiste.
Ele bate à porta.
E bate.
E bate.
Sem parar.

Porque Deus nos ama.
Ama a Sua igreja.
E quer nos salvar.
E quer nos usar para salvar outros.

Não quando batermos no peito e dissermos:
Eu sou o remanescente.
Eu sou o escolhido.

Mas quando batermos no peito e dissermos:
Eu sou miserável.
Sou pobre.
Sou cego.
Sou nu.

Sou pecador.

Sou igual a todos os outros.
Porque sou pecador.

Preciso do ouro.
Preciso das vestes.
Preciso do colírio.

Preciso de Jesus.

De Sua graça.
De Sua justiça,
De Seu Espírito.

Preciso de Jesus.

Como todos os outros.

Porque sou pecador.

Dessa confissão individual depende o futuro da igreja.

Então, sim, Deus vai nos usar.
Vai nos usar como Ele quer.
Então o mundo verá Jesus em nós.
Então encontraremos o que buscamos.
Receberemos o que pedimos.
E a porta se abrirá.

Então Deus estará aqui dentro.
E não mais só lá fora.

Então missão não será mais sinônimo de fracasso.

Então a Terra toda será iluminada pela glória de Deus.
Então a Terra toda se encherá do conhecimento da glória do Senhor como as águas cobrem o mar.

E, então, seremos realmente adventistas.
Porque Jesus voltará.

(Escrito hoje, à mão, nos primeiros minutos do dia,
Inspirado num sonho que tive pouco antes,
No BibleCast 104, com ecos de outros,
E em Apocalipse 3:14-22.
Aos heróis do BibleCast
E àqueles que nem sabem o que é isso, mas são heróis.)

Soli Deo gloria.

The post Deus lá fora appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Repintando a igreja https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/05/repintando-a-igreja/ Tue, 28 May 2013 19:34:14 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=676 Durante centenas de anos, os seguidores de Jesus, assim como os artistas, entenderam que é preciso prosseguir, explorando meios de viver em harmonia com Deus e uns com os outros. A tradição da fé cristã é cheia de mudanças, crescimento e transformação. Jesus teve parte nesse processo, levando as pessoas a …

The post Repintando a igreja appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

Durante centenas de anos, os seguidores de Jesus, assim como os artistas, entenderam que é preciso prosseguir, explorando meios de viver em harmonia com Deus e uns com os outros. A tradição da fé cristã é cheia de mudanças, crescimento e transformação. Jesus teve parte nesse processo, levando as pessoas a repensar a fé, a Bíblia, o amor, a esperança, tudo enfim, e convidando-as a tomar parte em um processo infindável de prática de vida, de viver da maneira que Deus nos criou para que vivêssemos.

O desafio para os cristãos é, então, viver com paixão e convicção sem medida, permanecendo abertos e flexíveis, conscientes de que esta vida não é o quadro definitivo.

Os tempos mudam. Deus não muda, mas o tempo, sim. Nós aprendemos e crescemos, o mundo a nossa volta muda, e a fé cristã é viva apenas quando é ouvida, retocada, inovada. […]

Há inúmeros exemplos desse processo contínuo, mas vou mencionar apenas um. Cerca de 500 anos atrás, um homem chamado Martinho Lutero fez uma série de perguntas a respeito do quadro que a igreja estava apresentando ao mundo. […]

Isso não parou por aí. Lutero estava assumindo lugar num extenso rol de pessoas que jamais pararam de repensar e redesenhar a fé. Retirando camadas de tinta desnecessárias e, ao mesmo tempo, redescobrindo elementos essenciais que se haviam perdido. […]

E o processo não cessou.

Não pode. […]

A obra de arte de Lutero foi parte do que veio a ser conhecido depois como Reforma. […] Na verdade, os contemporâneos de Lutero empregavam uma palavra muito específica para esse processo interminável e absolutamente necessário de mudança e crescimento. Eles usavam a expressão em latim Ecclesia Reformata et Semper Reformanda est, que significa: “Igreja reformada está sempre se reformando”. Esse conceito é essencial. Tinham consciência de que o que eles diziam e faziam, escreviam e decidiam precisaria ser revisitado. Revisado. Reelaborado.

Eu faço parte dessa tradição.

Faço parte de uma corrente histórica e mundial de pessoas que creem que Deus não nos deixou sozinhos, mas que está envolvido na história humana desde o início. São pessoas que creem que, em Jesus, Deus habitou entre nós de maneira singular e poderosa, mostrando-nos um novo tipo de vida. Dando a cada um de nós uma nova perspectiva para nossa vida em comunhão, para o mundo em que vivemos.

Como parte dessa tradição, eu abraço a necessidade de continuar pintando, continuar reformando.

Com isso não quero me referir a mudanças plásticas, superficiais, como melhor iluminação e música, imagens mais nítidas e métodos inovadores com passos fáceis de seguir. Quero dizer teologia: convicções acerca de Deus, de Jesus, da Bíblia, da salvação e do futuro. Precisamos continuar reformando a maneira de definir a fé cristã, a maneira de vivê-la e explicá-la.

Jesus é mais convincente que nunca. Mais convidativo, mais verdadeiro, mais misterioso que nunca. O problema não é Jesus, o problema é o que vem com Jesus.

Para muitos, a palavra cristão está associada a todo tipo de imagens que nada dizem sobre quem é Jesus e sobre a maneira pela qual nos ensinou a viver. Isso precisa mudar. […]

Cada geração não pode furtar-se a fazer as perguntas-chave sobre o que significa ser cristãos aqui e agora, isto é, no lugar em que estão e no momento em que vivem.

Se o trabalho pesado não for feito, onde o quadro acabará?

No porão.

É o que em geral acontece. Alguém surge com uma nova perspectiva da fé cristã. As pessoas são inspiradas. Um movimento tem início. A fé que estava enfraquecendo e morrendo agora renasce. Mas, então, o pioneiro do movimento – o artista-pintor – morre, e os discípulos param de buscar, experimentar, pôr à prova. Eles passam a aceitar, equivocadamente, que as palavras do líder foram definitivas sobre o assunto; assim congelam as palavras do líder. Esquecem-se de que essa pessoa inovadora fazia sua parte para avançar, e, portanto, ela tão somente fazia parte da discussão que continuará para sempre. Desse modo, comprometidos com o que fulano e beltrano disseram e fizeram, os seguidores acabam congelando a fé. […]

A tradição, portanto, é pintar, não reproduzir cópias do mesmo quadro interminavelmente. O desafio da arte é tomar o que havia de extraordinário nas obras anteriores e incorporá-lo a novas obras.

E, nesse processo, criar algo belo – para os padrões de hoje. […]

O que sei com certeza é que essa busca de Jesus está nos fazendo voltar tanto quanto nos faz avançar.

Se isso é verdade, então não é novidade.

Tenho aprendido que aquilo que parece inédito é, em geral, a descoberta de algo que já existia há muito tempo – algo que apenas se perdeu em algum lugar e que precisa ser achado, espanado e recuperado.

Tenho aprendido que venho de uma tradição que lutou com as questões mais profundas da existência humana durante milhares de anos. Tenho aprendido que minha tradição inclui rabinos, reformadores, revolucionários, monges, freiras, pastores e escritores, filósofos, artistas e pessoas de toda parte que fizeram grandes perguntas acerca de um Deus grande.

Rob Bell é pastor e fundador da Mars Hill Bible Church. É graduado pelo Wheaton College e pelo Fuller Theological Seminary. Retirado de Repintando a igreja: uma visão contemporânea (São Paulo: Editora Vida, 2008), p. 11-16.

The post Repintando a igreja appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
The One Project https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/05/the-one-project/ https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/05/the-one-project/#comments Sun, 26 May 2013 20:33:08 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=650 The One Project [que pode ser traduzido como “Projeto O Único”] teve seu início em 2009, na época em que Japhet de Oliveira recebeu um diagnóstico de câncer. Segundo ele, esse foi um chamado ao despertamento espiritual. Oliveira é capelão para missões da Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan (EUA). …

The post The One Project appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

The One Project [que pode ser traduzido como “Projeto O Único”] teve seu início em 2009, na época em que Japhet de Oliveira recebeu um diagnóstico de câncer. Segundo ele, esse foi um chamado ao despertamento espiritual. Oliveira é capelão para missões da Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan (EUA).

Com a ameaça de uma doença que piorava, em 2010, Oliveira se reuniu com um grupo de amigos durante dois dias num hotel em Denver, Colorado. Ele e quatro pastores discutiram sobre questões essenciais da vida deles. Hoje, com o progresso do tratamento, Oliveira vê como o pequeno grupo cresceu e chegou a realizar encontros anuais de centenas de adventistas que buscam se reconectar com Jesus em sua adoração pessoal e coletiva.

O encontro de 2012 de The One Project aconteceu nos dias 13 e 14 de fevereiro e levou mais de 700 pessoas para Seattle (EUA) para conversar sobre a relevância prática do ministério de Jesus em sua própria vida, igrejas e comunidades. Oliveira espera que se crie um ambiente onde as pessoas possam olhar honestamente para as suas prioridades, analisar a essência do cristianismo e exaltar Jesus em sua teologia como adventistas do sétimo dia. Por isso, a chamada do projeto é: “Jesus. Tudo. Celebrando a supremacia de Jesus na Igreja Adventista do Sétimo Dia”.

Pastor Japhet de Oliveira

Para alguns, essa é uma oportunidade para desafiar e até mesmo questionar suas próprias crenças. “Estamos tentando criar um ambiente para mostrar que Jesus é o centro da nossa igreja e sempre foi”, declarou Oliveira. O principal interesse dele é apoiar aqueles que se sentem frustrados com a igreja. “Nós amamos nossa igreja. Eu realmente acredito que Deus chamou a Igreja Adventista do Sétimo Dia e estou cansado de perder pessoas quando trabalhamos tão duro para alcançá-las”, disse ele.

The One Project possui uma programação breve, mas que dedica muito tempo a discussões. Oliveira diz que o formato do evento surgiu de seu desejo de criar reuniões semelhantes às melhores conferências que ele assiste cada ano. Nessas reuniões, há um diálogo individual com as pessoas. Um pequeno palco é montado no meio de um salão de jantar, e os oradores falam durante no máximo 20 minutos. Depois disso, há 40 minutos de discussão nas mesas.

“Participo de muitos encontros e conferências e, sinceramente, a melhor parte é conversar com as pessoas durante o almoço”, afirmou Oliveira. “Não queríamos ter mais um evento cheio de programação durante o dia inteiro.”

Dinamarca, 2012
Dinamarca, 2012

Sam Leonor, capelão da Universidade La Sierra, destacou a reunião mundial da Igreja Adventista em 1888, que aconteceu em Minneapolis, Minnesota. Nesse importante evento, os líderes da igreja discutiram sobre a justificação pela fé. “A partir desse encontro em 1888, os adventistas ressurgiram focados em Jesus: crucificado, vivo e vindo novamente”, disse Leonor.

O Dr. David Kim, um médico de Atlanta, afirmou que The One Project surgiu “atrasado”. “Cresci numa cultura adventista legalista onde predominavam os três R’s: regras, regulamentos e rituais. Faltava o maior R do cristianismo: relacionamento com Jesus.”A reunião original em Denver, em julho de 2010, deu aos cinco pastores a oportunidade de se apoiar mutuamente e examinar o coração. Oliveira admite que havia “perdido o rumo”, focando o seu êxito no trabalho pastoral e não se importando o suficiente com a família e a saúde. “Lia a Bíblia apenas para preparar sermões”, confessou.

Os cinco participantes originais foram Japhet de Oliveira; Sam Leonor; Alex Bryan, pastor da Igreja da Universidade Walla Walla; Tim Gillespie, pastor de jovens na Igreja de Loma Linda; e Terry Swenson, capelão da Universidade de Loma Linda.“Foi uma conversa muito honesta”, disse Oliveira. “Houve choro e muita oração. Nós dissemos: Vamos fazer isso pelo menos uma vez por ano.”

A teóloga Kessia Bennett media debate em Seattle (2012)
A teóloga Kessia Bennett media debate em Seattle (2012)

O grupo concordou em se reunir anualmente para se concentrar em Jesus. Cada um convidou amigos para uma reunião semelhante, que aconteceu no ano seguinte, em Atlanta. Mais de 170 pessoas compareceram.

De acordo com Oliveira, os convidados, antes do evento, provavelmente não compreenderam o que ocorreria na reunião de Atlanta. Eles foram solicitados a ler os quatro evangelhos e o livro O desejado de todas as nações, de Ellen G. White. O convite foi simplesmente: “Vamos conversar durante dois dias sobre Jesus”.

Conheça o site oficial do projeto: http://the1project.org/.

Fonte: Adventist Mission

///

A edição brasileira de The One Project acontecerá nos dias 13 e 14 de outubro de 2014, na Nova Semente. Aguarde mais informações.

The post The One Project appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/05/the-one-project/feed/ 2
Retorno às origens? https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/05/retorno-as-origens/ Mon, 13 May 2013 14:37:39 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/?p=568 Atualmente, muitos falam sobre a necessidade de se retornar às origens do movimento adventista. Os pioneiros supostamente teriam uma compreensão doutrinária mais pura e correta. Mas em que exatamente devemos nos aproximar dos primeiros adventistas? Como eles viam a si mesmos e sua compreensão teológica? O que realmente devemos aprender …

The post Retorno às origens? appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>

Atualmente, muitos falam sobre a necessidade de se retornar às origens do movimento adventista. Os pioneiros supostamente teriam uma compreensão doutrinária mais pura e correta. Mas em que exatamente devemos nos aproximar dos primeiros adventistas? Como eles viam a si mesmos e sua compreensão teológica? O que realmente devemos aprender com eles?

Essas perguntas são respondidas pelo conhecido historiador George Knight no livro Em busca de identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005).

///

A maioria dos fundadores do adventismo do sétimo dia não poderia unir-se à igreja hoje se tivessem de concordar com as “28 Crenças Fundamentais” da denominação. Para ser mais específico, eles não poderiam aceitar a crença número 2, que trata da doutrina da Trindade. […]

A maioria dos primeiros adventistas não somente discordava de seus modernos herdeiros nessas […] áreas, mas adotava entre suas crenças centrais a teoria da “porta fechada”, segundo a qual o fechamento da porta da graça e o encerramento da missão evangelizadora por parte da igreja teriam ocorrido em outubro de 1844. Ellen White […] partilhava desse mesmo ponto de vista.

Outras crenças que ela mantinha em comum com a maior parte dos adventistas durante o final da década de 1840 e começo da década de 1850 eram que o sábado começa às 18 horas de sexta-feira e vai até as 18 horas de sábado e que era permitido comer carne de porco e outros animais classificados como imundos em Deuteronômio 14. [Outro exemplo é que até o fim de sua vida, Ellen White se alimentou de ostras, porque, na época, os adventistas acreditavam que essa prática estava de acordo com as leis de saúde de Levítico 11.]

A verdade presente não é estática

José Bates e Tiago e Ellen White (os três fundadores do adventismo do sétimo dia) tinham um conceito dinâmico do que chamavam de “verdade presente”. […]

Em 1849, Tiago White, após citar 2 Pedro 1:12, que fala sobre estar firmado na “verdade presente”, escreveu que “no tempo de Pedro havia uma verdade presente ou verdade aplicável àquele tempo. A igreja sempre teve uma verdade presente. […]” (Present Truth, julho de 1849, p. 1). […]

Ellen White tinha a mesma compreensão progressiva da verdade presente que seu marido. […] Ela observou, com relação a certas questões teológicas, que “aquilo que Deus concede a Seus servos para falar hoje não foi a verdade presente de vinte anos atrás, mas é a mensagem de Deus para este tempo” (Manuscrito 8a, 1888). […] Por outro lado, em julho de 1903, ela escreveu que

haverá um desenvolvimento da compreensão, pois a verdade é suscetível de contínua ampliação. […] Nossa investigação da verdade ainda é incompleta. Temos apanhado apenas uns poucos raios de luz (Carta a P. T. Magan, 27 de janeiro de 1903). […]

Os líderes mais jovens, conforme se desenvolviam, mostraram a mesma abertura dos fundadores. Uriah Smith, por exemplo, escreveu em 1857 que os adventistas haviam descoberto verdades progressivas desde 1844. “Temos conseguido regozijar-nos em verdades muito além do que então percebíamos”, ele observou.

Mas não pensamos de modo algum que já sabemos tudo. Esperamos ainda progredir, de forma que nossa vereda se torne cada vez mais brilhante até ser dia perfeito. Que mantenhamos então um estado mental inquiridor, buscando mais luz e mais verdade (Review and Herald, 30 de abril de 1857, p. 205).

Com uma disposição similar, John N. Andrews exclamou que “trocaria mil erros por uma única verdade” (Spiritual Gifts, v. 2, p. 117). Ao mesmo tempo, Tiago White, depois de observar que os adventistas sabatistas haviam modificado seu ponto de vista sobre o horário apropriado para iniciar o sábado, afirmou que eles “mudariam outros pontos de sua fé, caso tivessem uma boa razão para fazê-lo com base nas Escrituras” (Review and Herald, 7 de fevereiro de 1856, p. 149).

Contra a rigidez de um credo

Além da fluidez de seus conceitos sobre a verdade presente, os primeiros adventistas também firmaram posição contra credos ou declarações formais de crença doutrinária que presumivelmente não podiam ser alterados. Na realidade, a crença deles na possibilidade de a verdade presente evoluir levou Tiago White e outros primeiros crentes adventistas a se oporem aos credos. […]

Em 1861, na reunião em que os sabatistas organizaram sua primeira associação estadual, John Loughborough ressaltou o problema que os primeiros adventistas viam nos credos. De acordo com Loughborough,

o primeiro passo para a apostasia é elaborar um credo dizendo o que devemos crer. O segundo é fazer desse credo uma prova de comunhão. O terceiro é julgar os crentes por esse credo. O quarto é denunciar como hereges os que não acreditarem nesse credo. O quinto e último é começar a perseguir essas pessoas (Review and Herald, 8 de outubro de 1861, p. 148).

Tiago White observou que “fazer um credo é limitar e obstruir o caminho para todo progresso futuro”. Argumentando em favor da contínua liderança do Espírito Santo na descoberta da verdade, White queixou-se de que algumas pessoas, por meio de seus credos, “limitam a maneira de agir do Todo-Poderoso. Dizem praticamente que o Senhor não deve fazer nada além do que esteja prescrito no credo”. “A Bíblia é nosso credo”, concluiu ele. “Rejeitamos qualquer forma de credo humano.” Ele desejava que os adventistas permanecessem receptivos ao que o Senhor pudesse revelar-lhes “de tempos em tempos” (Ibidem). […]

O caminho da compreensão progressiva

Aos olhos dos fundadores da denominação, as possibilidades de mudanças dinâmicas nas crenças adventistas não eram ilimitadas. Certos pontos eram inegociáveis. Talvez a tensão entre os pilares inegociáveis e o dever de perseverar na busca da verdade é mais evidente nos escritos de Ellen White. […] “Não há desculpas para ninguém assumir a posição de que não há mais verdades a serem reveladas e de que todas as nossas compreensões da Bíblia não têm qualquer erro”, escreveu em 1892.

O fato de certas doutrinas terem sido consideradas como a verdade por muitos anos pelo nosso povo não é uma prova de que nossas ideias sejam infalíveis. O tempo não transforma o erro em verdade. […] Nenhuma verdadeira doutrina terá algo a perder pela cuidadosa investigação (O Outro Poder, p. 24).

Ela voltou a fazer esse mesmo comentário sobre a necessidade de pesquisa quando escreveu que

sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente compreensão mais clara de Sua Palavra. […] As pessoas ficam satisfeitas com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior estudo das Escrituras. Tornam-se conservadoras, e procuram evitar novo exame. […] Haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê. […] Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já possui, podemos estar certos de que Deus não o favorecerá (Ibidem, p. 26-29).

Em outra ocasião, no começo da década de 1890, ela disse a certos adventistas retrógrados que “unicamente Deus e o Céu são infalíveis. Os que pensam que nunca terão de desistir de um ponto de vista acariciado, jamais terão ocasião de mudar de opinião, serão decepcionados” (Ibidem, p. 25). […]

Os primeiros adventistas criam que apenas umas poucas doutrinas tinham importância central ou fundamental para o adventismo. Ellen White tocou no tema durante as controvérsias a respeito da justificação pela fé no final da década de 1880, quando alguns afirmavam que as novas ideias estavam destruindo os pilares da fé. A essa linha de raciocínio, ela replicou que “quase nada sabiam sobre o que eram os antigos marcos”.

O passar do tempo em 1844 foi um período de grandes acontecimentos, expondo ao nosso admirado olhar a purificação do santuário que ocorre no Céu, e tendo clara relação com o povo de Deus na Terra, e com as mensagens do primeiro, do segundo e do terceiro anjos, desfraldando o estandarte em que havia a inscrição: ‘Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.’ Um dos marcos desta mensagem era o templo de Deus, visto no Céu por Seu povo que ama a verdade, e a arca, que contém a lei de Deus. A luz do sábado do quarto mandamento lançava os seus fortes raios no caminho dos transgressores da lei de Deus. A não imortalidade dos ímpios é um marco antigo. Não consigo lembrar-me de alguma outra coisa que possa ser colocada na categoria dos antigos marcos. Todo esse rumor sobre a mudança do que não deveria ser mudado é puramente imaginário (Ibidem, p. 21). […]

[O teólogo] Robert M. Johnston captou a essência dessa tensão entre a continuidade e a mudança na teologia adventista quando identificou o que chamou de “a característica mais impressionante do adventismo”. “Sem repudiar a direção do Senhor no passado, ele busca compreender melhor o que aquela direção era. Ele está sempre aberto a melhores discernimentos – a buscar a verdade como a um tesouro escondido.” De acordo com Johnston, os adventistas “ainda são peregrinos empreendendo uma viagem doutrinária, os quais não repudiam as balizas do caminho, mas não ficam estacionados em nenhuma delas” (Adventist Review, 15 de setembro de 1983, p. 8).

George R. Knight foi professor de História da Igreja na Andrews University, Estados Unidos, por trinta anos. Retirado de Em busca de identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), capítulo 1: “A natureza dinâmica da ‘verdade presente”.

The post Retorno às origens? appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
Caju https://missaoposmoderna.biblecast.com.br/2013/04/caju/ Sun, 07 Apr 2013 03:00:00 +0000 http://rabis.co/migramissaopos/2013/04/caju/ A partir de hoje, vou postar sobre projetos inovadores desenvolvidos por jovens adventistas no Brasil. São grupos que buscam revitalizar a espiritualidade da igreja e cumprir a missão cristã na sociedade pós-moderna. Espero que sejam uma inspiração para você! O primeiro projeto que vamos conhecer é a Comunidade Adventista de Jovens …

The post Caju appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>
A partir de hoje, vou postar sobre projetos inovadores desenvolvidos por jovens adventistas no Brasil. São grupos que buscam revitalizar a espiritualidade da igreja e cumprir a missão cristã na sociedade pós-moderna. Espero que sejam uma inspiração para você!

CAJU

O primeiro projeto que vamos conhecer é a Comunidade Adventista de Jovens Universitários (Caju). Ela começou em maio de 2010, no bairro do Butantã, em São Paulo, e é apoiada pela Associação Paulistana da IASD. Hoje, está presente em outros lugares.

Missão

O Caju existe para quebrar preconceitos sobre religião, criando um ambiente agradável em que as pessoas do meio universitário possam conversar sobre Deus e com Deus, fazer amigos, praticar o voluntariado e crescer juntos.

Descrição

Nosso sonho é ser uma comunidade autêntica em seus laços de amizade, no relacionamento com Deus e no amor ao servir.

Como?

Valorizando:

  • A dependência do homem em relação a Deus.
  • A individualidade das pessoas e a relação de interdependência entre elas.
  • O estudo honesto, curioso e profundo da Bíblia.
  • A coerência entre o que se fala e o que se faz.
  • A criatividade nas formas de expressão.
  • O uso sustentável dos recursos naturais.
  • Um estilo de vida equilibrado.
  • A busca pela excelência.

164256_514069505321588_2054891016_n

Público-alvo

Nosso próximo é o amigo de cursinho, da faculdade, do trabalho. Entretanto, à medida que atingimos jovens de fora da igreja, também envolvemos jovens da igreja, muitos deles desmotivados ou desmobilizados.

  • Jovens da igreja – procuram explicações lógicas para fundamentar sua fé, querem ser aceitos nos grupos sociais em que participam (muitas vezes em oposição a um testemunho fiel) e querem o Evangelho mais aplicado a questões específicas de sua realidade (sua rotina, suas tentações, seus dramas). São muitos os que querem trabalhar para Deus, mas nem sempre encontram espaço (especialmente em igrejas grandes) ou infraestrutura (apoio de grupos de trabalho organizados, mobilização, material voltado para o público etc.).
  • Jovens de fora da igreja – querem se relacionar com pessoas capazes de se comunicar com eles, querem fazer a diferença no mundo (seja pelos negócios, pela política, por serviços sociais ou por atuação profissional), são curiosos, dão credibilidade a métodos científicos, valorizam as relações sociais e não querem ser doutrinados numa relação vertical. Além disso, a maioria vê incoerência entre o discurso e a prática dos cristãos em geral, especialmente no que se refere à intolerância e ao moralismo.

10775_503329719728900_909073302_n

Características do Caju

  • Igreja-comunidade – desejamos permanecer num tamanho tal que as características de grupo permaneçam. Queremos que os visitantes se sintam notados e que todos os membros encontrem espaço para participar nas atividades do Caju. Para tanto, assim que atingirmos 60 membros, daremos início a procedimentos para criação de outra unidade do projeto, e assim sucessivamente.
  • Informalidade – nossa liturgia é simples e há forte estímulo à participação e ao debate. Tomamos cuidado, entretanto, para que o excesso de informalidade não leve à irreverência. “Mas tudo deve ser feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14:40).
  • Linguagem e decoração adaptadas – tanto na comunicação falada como na organização do espaço, desejamos proporcionar ao público-alvo um ambiente aconchegante, confortável e familiar. “Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Coríntios 9:23).

Esta é a estrutura do Caju:

CAJU projeto

Mais informações:

Facebook: /cajunoface

Twitter: @projetocaju

Apresentação em Prezi.

Texto completo do planejamento: Caju – projeto.

The post Caju appeared first on Missão Pós-Moderna.

]]>