Sábado é tirar um dia por semana para me lembrar de que eu não criei o mundo e que ele continuará existindo sem meus esforços.
Sábado é um dia em que meu trabalho está completo, mesmo se não estiver.
Sábado é um dia em que estou totalmente disponível para mim mesmo e para os que mais amo.
Sábado é um dia em que me lembro de que, quando Deus criou o mundo, ele era bom.
Sábado é um dia em que eu não produzo nada.
Sábado é um dia em que me lembro de que não sou uma máquina.
Sábado é aquele dia que, quando termina, eu digo: “Não fiz nada hoje”, e não tenho de acrescentar: “e me sinto culpado”.
Jesus quer curar nossa alma, quer nos dar o shalom [paz] de Deus. Por isso, temos de parar. Temos de diminuir o ritmo. Temos de ficar calmos e olhar pela janela, deixar o mecanismo descansar. Temos de ouvir o que a voz interior está dizendo.
(Rob Bell, Repintando a igreja: uma visão contemporânea [São Paulo: Editora Vida, 2008], p. 137-138.)
Nota: para o autor, “sábado” é qualquer dia em sete, enquanto na Bíblia é um dia específico (cf. Gn 2:2-3; Êx 20:8-11).