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Livros sobre Evolução e Criação

Science-Books

O diálogo a respeito de Evolução e Criação é complexo e envolve muitas áreas do conhecimento. Desenvolvi uma lista dos que, em minha opinião, são os melhores livros sobre as duas correntes. Obviamente, outros livros poderiam ser acrescentados.

Essa lista tem um duplo objetivo. Por um lado, cristãos criacionistas que não possuem formação científica, mas que se interessam pelo assunto, devem adquirir um conhecimento básico sobre a Teoria da Evolução (além de conhecimento sobre o criacionismo). Por outro lado, cientistas que pretendem criticar o criacionismo devem, antes, conhecer as melhores obras a respeito do assunto, escritas por criacionistas com formação acadêmica.

1. Teoria da Evolução

Livros populares:

Livros acadêmicos:

2. Criacionismo

Livros acadêmicos:

Livros populares:

Leitura intermediária:

Plano de leitura sugestivo

Recomendo que os melhores livros criacionistas sejam lidos nesta sequência, a começar pelo mais introdutório:

Nesse diálogo, precisamos ter o cuidado de não superenfatizar as diferenças entre evolução e criacionismo. O biólogo e paleontólogo criacionista Leonard R. Brand esclarece:

A palavra “evolução” significa mudança. Há suficiente evidência de que esse processo evolutivo (ou alguma variação dele) realmente acontece e produz novas variedades e novas espécies. […] Em quase todos os aspectos, intervencionistas [ou criacionistas] e evolucionistas naturalistas concordam sobre a maneira pela qual esses processos acontecem. […]

Embora os intervencionistas sejam com frequência representados como antievolucionistas, o fato é que eles aceitam [a existência de] um processo de mudança morfológica [ou seja, evolução]. […]

Dois dos mais respeitados livros-texto sobre evolução (Mark Ridley, Evolução [Artmed, 2006] e Douglas J. Futuyma, Biologia evolutiva [Funpec Editora, 2009]) apresentam ampla evidência em favor da realidade da microevolução e da especiação. Discutem também padrões no registro fóssil, adaptações biológicas e outros conceitos usados como evidências da megaevolução. Mas esses conceitos não descartam o intervencionismo. […]

É interessante ponderar sobre isso quando participo de encontros de organizações científicas como a American Society of Mammalogists [Sociedade Americana de Mastozoologia] ou a Geological Society of America [Sociedade Geológica Americana]. A maioria dos cientistas presentes nesses encontros rejeitaria o intervencionismo, e a maioria provavelmente presume que intervencionistas não podem ser cientistas eficientes. Contudo, provavelmente 80 ou 90 por cento da pesquisa relatada poderiam ser desenvolvidos por qualquer intervencionista com formação na área.

Mesmo na área da evolução, a maior parte do que é estudado se limita a microevolução, especiação e os aspectos da macroevolução aceitos também por intervencionistas. Isso é verdade também em relação à maioria dos aspectos das ciências da terra, especialmente as áreas relacionadas à pesquisa experimental ou à comparação com os processos atuais. Nesses temas científicos, há coletas de dados relevantes e testes de hipóteses eficazes, independentemente da filosofia pessoal  do pesquisador. (Leonard R. Brand, Faith, Reason, and Earth History: A Paradigm of Earth and Biological Origins by Intelligent Design, 2ª edição [Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2009], p. 175-176, 190, 281, 299, ênfase acrescentada)